Em 2020, a Ashoka e a Plataforma Societal uniram forças para lançar a ASPIRe — uma iniciativa conjunta que procura explorar e aprender como as plataformas podem ser aproveitadas por empreendedores sociais para apoiar o seu trabalho de mudança de sistema e aumentar o impacto.
As plataformas mudaram irreversivelmente a forma como as indústrias operam. A tendência mundial para o acesso universal a smartphones e à Internet móvel está a permitir que cada vez mais pessoas participem na revolução digital. Com o foco em oferecer meios de conectar redes e facilitar a troca de valor entre elas, as plataformas abriram novos modelos de organização que são ao mesmo tempo eficientes e dramaticamente escaláveis.
Isto torna os modelos de plataforma uma estratégia atraente para empreendedores sociais que desejam difundir a capacidade de resolver um problema entre muitas partes interessadas, ativando a sua agência, fornecendo-lhes informações úteis e permitindo que um grande número de pessoas melhorem a resolução de grandes problemas sociais nas suas áreas. contextos locais.
A partir da experiência da Plataforma Societal parceira da Ashoka e do estudo do trabalho dos Ashoka Fellows que construíram plataformas para impacto, aprendemos que a característica inerente das plataformas é a capacidade de impacto em grande escala. Isto é conseguido através da ligação de um número exponencialmente grande de partes interessadas em redes que interagem abertamente, trocam valor e evoluem, ao mesmo tempo que ativam a agência e catalisam a participação. Todos estes méritos fazem das plataformas uma estratégia e uma ferramenta útil para promover um mundo “ Todos são Agentes de Mudança ”.
Existem vários exemplos de Ashoka Fellows que utilizam plataformas para aumentar o impacto e promover mudanças no sistema. Através deste relatório, pretendemos aprender e partilhar as suas experiências, extrapolar tendências e conceber princípios que possam ser úteis para outros empreendedores sociais. Apresentamos nove princípios fundamentais de design que devem ser levados em consideração e aplicados no desenvolvimento de plataformas para o bem de todos. Esses incluem:
Alinhar rumo a melhores resultados por meio da liderança do sistema — Alinhar as partes interessadas em torno dos valores, crenças e objetivos do sistema, mesmo enquanto elas continuam a desempenhar as funções pretendidas, estimula a liderança distribuída.
Distribuir a capacidade de resolver — Envolver as partes interessadas na resolução de problemas requer cocriação, que é um processo contínuo, criativo e interactivo que desafia as opiniões dos participantes e combina a experiência dos actores de formas inovadoras.
Capacite com dados e conhecimento — A capacidade de explorar, analisar, prever e agir com base em dados e insights ajuda a identificar necessidades e problemas futuros e continua a semear novas soluções.
Cultive a mudança offline — As plataformas para o “bem de todos” devem intervir offline para aproveitar o poder da plataforma para todos.
